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📅 Data de atualização: 15/03/2025A Alegoria da Caverna descreve uma representação, onde homens estão acorrentados desde a infância, vendo apenas sombras projetadas na parede por um fogo atrás deles. Eles acreditam que essas sombras são a realidade, pois nunca puderam se mover ou olhar para outro lado. Se um prisioneiro fosse libertado e forçado a olhar para a luz fora da caverna, ele sofreria ao tentar distinguir os objetos reais daquelas sombras. Inicialmente, ele acharia as sombras mais verdadeiras, pois sua visão ainda seria prejudicada. Mesmo que ele tentasse convencer os outros prisioneiros sobre a verdadeira realidade, eles zombariam dele, considerando-o tolo, e poderiam até matá-lo se tentasse libertá-los
Os sofistas foram filósofos e educadores itinerantes da Grécia Antiga, ativos no século V a.C. Eles se destacaram por ensinar retórica, política e moralidade em troca de pagamento. Ao contrário de filósofos como Sócrates, que buscavam a verdade absoluta, os sofistas eram relativistas, defendendo que a verdade era subjetiva e dependia do ponto de vista de cada pessoa. Eles enfatizavam a habilidade de argumentar de forma convincente, em vez da busca pela verdade objetiva, o que gerou críticas de filósofos como Platão e Aristóteles. A retórica era uma ferramenta central em seu ensino, permitindo-lhes persuadir com discursos, mesmo sem base em princípios universais.
É um dos filósofos mais importantes da história da filosofia ocidental e é conhecido por seu método de ensino, o "método socrático", que consiste em fazer perguntas para estimular o pensamento crítico e levar as pessoas a questionar suas próprias crenças. Sócrates acreditava que o conhecimento não era algo que poderia ser simplesmente transmitido, mas algo que deveria ser descoberto através do diálogo e da reflexão. Para Sócrates, a busca pela verdade era essencial.
Platão acreditava que o mundo sensível, percebido pelos nossos sentidos, era apenas uma cópia imperfeita de um mundo superior, o mundo das Ideias ou Formas. Para Platão, as Formas são realidades eternas, imutáveis e perfeitas, e a verdadeira compreensão do mundo só pode ser alcançada por meio da razão e da contemplação dessas Formas, e não pela simples observação sensorial. A razão deve governar as outras duas partes, estabelecendo harmonia na vida humana. Platão também influenciou o pensamento sobre a política, a ética, a metafísica e a epistemologia, legando uma filosofia que buscava compreender a verdade além das aparências.
A história descreve um grupo de pessoas acorrentadas em uma caverna desde o nascimento, vendo apenas sombras projetadas na parede por uma fogueira, acreditando que essas sombras são a realidade. Um dia, um prisioneiro se liberta e sai da caverna, encontrando um mundo exterior desconhecido. Inicialmente confuso e ofuscado pela luz do sol, ele gradualmente se adapta e começa a entender a verdadeira natureza das coisas.
Explique em no mínimo 4 linhas o problema da ilusão e da realidade de acordo com o texto e faça uma comparação com o problema da ilusão e da realidade nos dias atuais
Trasímaco estava impaciente porque Sócrates e os seus amigos presumiam que a justiça era algo real e importante. Trasímaco negava isso. Em seu entender, as pessoas acreditavam no certo e no errado apenas por terem sido ensinadas a obedecer às regras da sua sociedade. No entanto, essas regras não passavam de invenções humanas.
RACHELS, J. Problemas da filosofia. Lisboa: Gradiva, 2009.
O sofista Trasímaco, personagem imortalizado no diálogo A República, de Platão, sustentava que a correlação entre justiça e ética é resultado de:
Pode-se viver sem ciência, pode-se adotar crenças sem querer justificá-las racionalmente, pode-se desprezar as evidências empíricas. No entanto, depois de Platão e Aristóteles, nenhum homem honesto pode ignorar que uma outra atitude intelectual foi experimentada, a de adotar crenças com base em razões e evidências e questionar tudo o mais a fim de descobrir seu sentido último.
ZINGANO, M. Platão e Aristóteles: o fascínio da filosofia. São Paulo: Odysseus, 2002.
Platão e Aristóteles marcaram profundamente a formação do pensamento Ocidental. No texto, é ressaltado importante aspecto filosófico de ambos os autores que, em linhas gerais, refere-se à:
Se os filósofos não forem reis nas cidades ou se os que hoje são chamados reis e soberanos não forem filósofos genuínos e capazes e se, numa mesma pessoa, não coincidirem poder político e filosofia e não for barrada agora, sob coerção, a caminhada das diversas naturezas que, em separado buscam uma dessas duas metas, não é possível, caro Glaucon, que haja para as cidades uma trégua de males e, penso, nem para o gênero humano.
PLATÃO. A República. São Paulo: Martins Fontes, 2014.
A tese apresentada pressupõe a necessidade do conhecimento verdadeiro para a:
Não tinha outra filosofia. Nem eu. Não digo que a Universidade me não tivesse ensinado alguma; mas eu decorei-lhe só as fórmulas, o vocabulário, o esqueleto. Tratei-a como tratei o latim; embolsei três versos de Virgílio, dois de Horácio, uma dúzia de locuções morais e políticas, para as despesas da conversação. Tratei-os como tratei a história e a jurisprudência. Colhi de todas as cousas a fraseologia, a casca, a ornamentação.
ASSIS, M. Memórias póstumas de Brás Cubas. Belo Horizonte: Autêntica, 1999.
A descrição crítica do personagem de Machado de Assis assemelha-se às características dos sofistas, contestados pelos filósofos gregos da Antiguidade, porque se mostra alinhada à: