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📅 Data de atualização: 15/03/2025O século XXI é marcado por profundas mudanças sociais e culturais que têm desafiado tradições, identidades e formas de interação humana. Essas transformações, muitas vezes impulsionadas pela globalização e pela revolução tecnológica, impactam diretamente a ancestralidade, exigindo reflexões sobre como preservar práticas culturais em um mundo em constante movimento. A identidade cultural, nesse contexto, se torna um elemento dinâmico, moldado tanto pelas influências globais quanto pelo esforço de manter vivas as raízes locais.
Diante das mudanças contemporâneas, a busca por equilíbrio entre modernidade e ancestralidade, local e global, digital e tradicional, se apresenta como um desafio central. As ações tomadas hoje terão impactos duradouros na forma como as próximas gerações compreenderão e se relacionarão com a riqueza cultural que herdaram.
Arte, Cultura e IdentidadeA arte desempenha um papel central como expressão cultural e na construção de identidades individuais e coletivas. Ao longo da história, manifestações artísticas refletiram as experiências humanas, os valores e as aspirações das sociedades. No entanto, a preservação desse patrimônio artístico e cultural é um desafio que demanda ações concretas. Projetos artísticos que celebrem a diversidade cultural e iniciativas de pesquisa e documentação de culturas locais são essenciais para manter viva a riqueza do passado e promover um diálogo entre tradições e inovações.
Cultura Digital e Identidade GlobalO avanço da tecnologia e a popularização das mídias digitais têm transformado a produção e o consumo de cultura. Novos fenômenos culturais emergem na era digital, frequentemente promovendo um senso de identidade global. No entanto, essa nova realidade também traz desafios, como a exclusão digital, que pode silenciar comunidades menos conectadas. Entretanto, as tecnologias também podem ser aliadas na preservação e disseminação da diversidade cultural.
Globalização, Cultura Local e DiversidadeA globalização, embora conecte comunidades e facilite o compartilhamento de culturas, também apresenta riscos para a singularidade das tradições locais. A padronização de hábitos e valores pode levar à homogeneização cultural, ameaçando a diversidade que enriquece as sociedades.
Na Avenida Desembargador Moreira, no bairro Meireles, em Fortaleza, um simpático mercado parece compilar em poucos metros quadrados toda a "cearensidade" possível. À venda estão isqueiros, cortadores de unha, cuscuzeira e também frutas. O nome do estabelecimento arremata a descrição: minimercado “Bempertim” - mais tupiniquim, impossível.
Do outro lado do muro, no mesmo pátio comercial, outra loja chama a atenção: fachada amarela, palavras no alfabeto coreano e um grande pôster da boyband sul-coreana BTS, fenômeno mundial que caiu no gosto do brasileiro [...]
“Naquela época, o nosso público era bem específico, eram os próprios coreanos. Raramente vinha brasileiro. Quando vinha brasileiro, eles ficavam impressionados por existir um mercadinho coreano”, detalha Elisa [...]
Os k-dramas, popularizados a partir dos streamings nos últimos anos, atiçaram a curiosidade dos cearenses pelas comidas da Coreia, catapultando a demanda e consagrando alguns itens, como o kimbap (receita de arroz, legumes e carne que se assemelha a um sushi), que aparece em Uma Advogada Extraordinária. Hoje, 90% dos clientes que vão à loja de Elisa são brasileiros.
Questionada sobre quando essa proporção começou a inverter, ela detalha que, primeiro, começou com a popularização da música coreana. “Metade depois do BTS e a outra metade quando assistiram os doramas. Eles querem tudo que aparece lá; cerveja, doce, tudo. Mostram a foto e eu sempre tento providenciar tudo por eles” [...]
Da situação nasceu a Korea Space, em julho do ano passado, no RioMar Fortaleza. No fim de 2024, foi a vez do RioMar Kennedy receber uma unidade. A loja tem como principal referência os itens coreanos, mas também trabalha com outros elementos “que valorizem ainda mais a essência asiática”.
Nesse contexto, o k-pop e os k-dramas foram cruciais. “Essa popularidade dos k-dramas e K-pop impulsionou muito o interesse pelos nossos produtos. Notamos uma busca crescente o que nos mostra que estamos no caminho certo” [...]
O professor de Master in Business Administration (MBAs) da Fundação Getúlio Vargas Léo Morel contextualiza que, historicamente, o Brasil é um ávido consumidor de bens culturais provenientes dos Estados Unidos, "como filmes, séries e música, resultado de estratégias de marketing extremamente eficazes implementadas pelos agentes de mercado desse país".
“O consumo de bens culturais sul-coreanos no Brasil é um fenômeno relativamente recente e inédito, o que representa uma novidade no cenário cultural nacional e chegou a gerar demanda por parte de alunos da rede pública para aprender o idioma coreano”, destaca Morel [...]
Disponível em: https://diariodonordeste.verdesmares.com.br/opiniao/colunistas/ingrid-coelho/cultura-coreana-ganha-forca-no-ceara-e-impulsiona-novos-mercados-1.3601642
De acordo com o Texto para Leitura, explique em até 5 linhas os impactos culturais que a globalização tem sobre o Brasil no quesito cultural e social sobre os produtos coreanos.
Maria Leonor é uma criança de 7 anos de Miranda do Douro, em Portugal, que começou a achar muito divertido “falar brasileiro” depois que conheceu um influenciador digital na internet. Jonathan, de 6, vive no Porto e passou a cumprimentar as amiguinhas com “oi, menina” depois que descobriu vídeos de brasileiros nas redes sociais. As duas crianças são parte de um fenômeno que provoca polêmica em Portugal. O sotaque brasileiro tem criado polêmica entre alguns países e virou tema na imprensa local.
FARIAS, V. F.; VASCONCELOS, R. Crianças portuguesas aprendem a “falar brasileiro” no Youtube durante a pandemia. Disponível em: https://internacional.estadao.com.br. Acesso em: 11 nov. 2021 (adaptado).
O fenômeno descrito no texto é provocado pelo:Nos governos de Vargas e Perón, o esporte começou a ser visto como um importante elemento na relação entre o regime e a sociedade. Tal fato não deve ser entendido apenas como uma resposta à crescente popularidade do esporte. Ainda que crescente em seus governos, a massificação do esporte já havia ocorrido muito antes. Talvez a influência dos regimes de Mussolini e Hitler sobre os dois governantes latino-americanos possa apontar para um melhor entendimento dessa nova visão política, uma vez que ambos tiveram uma estreita ligação com o esporte e a sua utilização como propaganda política.
DRUMOND, M. Vargas, Perón e o esporte. Revista Estudos Históricos, n. 44, jul.-dez. 2009.
De acordo com o texto, o uso do esporte nos regimes políticos mencionados foi explorado com o objetivo de